sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Pastor condenado a morte no Irã.

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Era o que faltava !


NOVA BÍBLIA ESTUDOS APOSTÓLICA (!)

“Produzida com anotações do Apóstolo Estevam Hernandes, a Bíblia Apostólica finalmente chega às Igrejas no mês de março. O trabalho, realizado em parceria com a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), tem como base os Fundamentos Apostólicos ministrados pelo apóstolo Estevam durante toda sua caminhada ministerial.

A Bíblia reúne mais de 5.000 notas comentadas ao longo dos 66 livros. Além disso, todos os livros trazem introduções com base na Visão Apostólica. “Deus nos deu o privilégio de ter a primazia do apostolado no Brasil e essa Visão se espalhou por todos os lugares. Com esta publicação, que é a primeira Bíblia Apostólica anotada do mundo, desejamos que esta visão alcance ainda mais vidas, resgatando a cada dia mais pessoas para Jesus”, afirmou o apóstolo Estevam Hernandes, primeiro apóstolo do Brasil e precursor da Visão Apostólica.

Outro destaque é o prefácio desta edição, assinado pelo apóstolo Renê Terra Nova. “Creio que é chegado um tempo de unidade no Reino, um tempo no qual precisamos nos apegar ainda mais à Verdade, Jesus, para vermos o manto apostólico sendo estabelecido sobre nossa nação”, afirma ele no texto, acrescentando que esta Bíblia “será como uma bússola que fará com que você caminhe sempre e sempre em direção à Verdade Maior, Jesus. E nada melhor do que um apóstolo para conduzi-lo por estas linhas de decisão”.

A Bíblia Apostólica conta ainda com 40 estudos bíblicos, 40 ministrações de ofertas e 40 perfis de personagens. Possui também um amplo dicionário bíblico com 500 palavras, mapas coloridos, tabelas com referências históricas e uma introdução de 15 páginas que explica o que é a Visão Apostólica e como ela chegou até a Igreja dos nossos dias.

A primeira Bíblia Apostólica do mundo, trará um prefácio escrito pelo apóstolo Renê Terra Nova. No texto, ele fala sobre a missão entregue por Deus ao apóstolo Estevam Hernandes à Bispa Sonia, relatando uma visão que teve com o casal. “Estevam é um líder incansável! Tenho visto isso na sua vida e história, que se tornou uma espécie de GPS apostólico, pois muitos não tinham coragem de romper e adotar a nomenclatura (de apóstolo). Depois que ele abriu o caminho, todos estão logrando êxito em muitas áreas dos seus ministérios. Por trás, porém, existe esse estimulador de valores, um homem que treinou muitos generais de guerra no mundo espiritual”, afirma o apóstolo Terra Nova.

O apóstolo acredita que a Igreja está entrando num novo tempo e seu povo será cada vez mais adestrado para vivê-lo. “E você será adestrado para este tempo profético e apostólico que estamos vivendo através desta Bíblia que está em suas mãos. Ela será como uma bússola que fará com que você caminhe sempre e sempre em direção à VERDADE MAIOR, Jesus”, diz Terra Nova.

Ele afirma ainda que esta Bíblia Apostólica “não é uma Bíblia de estudo como as outras”. No prefácio, ele narra uma visão que teve há muitos anos com o casal, onde viu o apóstolo Estevam e a bispa Sonia  ministrando e distribuindo um livro a muitos. “Eu dizia para eles correrem com o livro, porque ele chegaria a milhares de milhares.”

Segundo o apóstolo Terra Nova, em virtude desse sentimento e dessa visão, ele acredita que “esta Bíblia se tornará uma ferramenta de grande relevância na participação do crescimento da Igreja de Jesus.”


Minha opinião:
            Bom, eu achava que minha Bíblia já era apostólica, pois foi escrita pelos apóstolos (!).
            Eu achava que o Estêvão havia “se queimado” com o episódio dos dólares na Bíblia e sua prisão nos Estados Unidos.
            Eu achava que a Sociedade Bíblica do Brasil era uma entidade séria, respeitadora da consciência do povo brasileiro...
            Bom, eu achava que tal absurdo nunca iria acontecer: uma Bíblia com o nome bizarro de “Bíblia Apostólica” surgindo no mercado gospel, num tempo em que o desgaste desta “apostolice patriarcal” do René Terra Nova estaria aumentando.
            Fazer o quê? A volta de Jesus é nossa única esperança, onde o Justo Juiz irá julgar as obras de cada um e retribuir com justa medida os que deixaram de fazer o que lhes foi pedido, como também os que fizeram coisas que jamais deveriam ter feito. O dinheiro continua sendo o "deus deste século".

Sérgio Marcos


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O SEGUNDO CHAMADO.

(Mateus 4:18 À 20 e Lucas 25:15 à 19)


Uma das regras da hermenêutica ensina que quando algum evento,  personagem ou determinado assunto é citado várias vezes nas Escrituras trata-se de uma ênfase do Espírito Santo que nos autoriza a explorar toda revelação ali contida.
     Falando acerca dos personagens bíblicos, qual personagem do A. T. recebe maior espaço nas Escrituras? Abraão, Moisés ou Davi? A maioria de nós arriscaria Moisés ou Abraão pelo grau de importância na história de Israel. Mas Moisés é citado 790 , Abraão 234 e Davi 988.
    Nos Evangelhos, depois de Jesus, Pedro é o personagem que recebeu maior espaço: 177 vezes. João, mesmo sendo o discípulo amado, e tendo um evangelho inteiro escrito, tem 149. Em todo N. T. Pedro só perde para Paulo: 200. Por que recebeu tanto destaque assim? Creio que por meio da biografia de Pedro, Deus fez inúmeras revelações acerca de seu relacionamento  conosco, seus seguidores.
    Os textos acima nos falam dos dois chamados de Pedro. Creio que ele foi o único a receber dois chamados. Duas vezes Jesus se dirigiu a ele e disse: “segue-me”. Sabemos que existe um Pedro antes do Pentecostes, amedrontado, e o Pedro após o Pentecostes, destemido e ousado. Mas gostaria de deixar de lado a questão do derramamento do Espírito e focar na relação de Pedro com Jesus, seu segundo chamado, e o cristianismo que temos vivido nos dias de hoje.
    Quando Jesus chamou Pedro pela primeira vez, o evangelho afirma que “no mesmo instante Pedro largou as suas redes e o seguiu”. Foi uma reação instantânea, quase que unicamente emocional. Ele não teve tempo para refletir. Como Jesus estava cheio do Espírito, creio que Pedro sentiu um toque sobrenatural e tornou-se ali seu discípulo.
    Ao longo dos três anos de discipulado, Pedro viu milagres, curou enfermos, expulsou demônios, ouviu sermões maravilhosos e compartilhou momentos incríveis de amor e comunhão com Jesus e os outros onze.
     Pedro também fez muitas coisas erradas: vacilou após ter andado sobre as águas, foi arrogante ao dizer que morreria por Jesus, violento ao cortar a orelha de Malco, inseguro ao negar Jesus e pior: após a morte do Senhor, voltou ao seu antigo ofício: pescador. Não foi a toa que Pedro é o personagem mais dissecado dos evangelhos. A “câmera do Espírito Santo” esteve muito mais sobre Pedro do que sobre os outros por uma questão simples: PEDRO SOU EU, PEDRO É VOCÊ, QUE DEPOIS DE TER VIVIDO INTENSAMENTE COM JESUS, NOS DESGASTAMOS, E ACABAMOS NOS ACOMODANDO A UMA VIDA DE RELIGIOSIDADE, MUITAS VEZES VOLTANDO A TER MAIS PRAZER NAS COISAS QUE FAZIAMOS ANTES.
     E da mesma forma que Pedro, eu e você precisamos ouvir o “segundo chamado”.
O que seria esse “segundo chamado”? No primeiro chamado damos uma resposta emocional. No segundo, uma resposta mais madura. Já vimos muita coisa, colecionamos orações respondidas com sim, outras com não. Esperamos bastante “no Senhor”, nos decepcionamos conosco mesmo e agora sim, estamos prontos a dizer: "eu decido continuar amado a Jesus". No primeiro chamado, nosso amor por Jesus se baseia nas bênçãos que recebemos. No segundo decidimos amar Jesus, sob quaisquer circunstâncias.No primeiro chamado não temos consciência do que seja o “custo do discipulado”. Agora, havendo pago o preço de ter se tornado crente, decidimos permanecer, apesar das dificuldades.
     No primeiro chamado, nos achamos muito bons, pois fomos "escolhidos". No segundo chamado, reconhecemos nossa insuficiência e mesmo assim, decidimos continuar. Lendo o texto considerando o original bíblico, fica claro a intensão de Jesus de redimensionar a devoção de Pedro e fazê-lo entender que seu amor por Jesus é diferente e inferior ao amor de Jesus por ele.
     Resumindo: no primeiro chamado, Jesus nos escolhe. No segundo, nós escolhemos Jesus.
     Esta palavra tem um endereço certo: o seu coração. Deus está te chamando pela segunda vez. Da primeira vez, ele te escolheu. Hoje ele deseja ser escolhido por você.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Retiros espirituais : uma apologia.

            Retiros espirituais estão se tornando cada vez mais escassos. Por acontecerem no  início do ano, muitos líderes consideram o alto custo do investimento. Além disso, o crescimento numérico dos evangélicos gerou certa inflação com respeito a locais apropriados. A procura tem sido infinitamente superior que a oferta. Além disso, muitos vêem o feriado de Carnaval como o único momento para uma “mini férias” já que os pacotes turísticos tem se tornado cada vez mais atraentes.
            Em meu ponto de vista, essas são desculpas para quem já perdeu sua sede de Deus e  não percebeu. Lembro-me que na minha juventude, fazíamos vigílias de oração semanas antes para que Deus se derramasse. A adrenalina, durante as reuniões de preparação, era uma resposta fisiológica à  expectativa de um encontro com o Criador de todas as coisas.    
Nestes tempos pós modernos, estamos apáticos demais para nos dar ao luxo de um evento deste porte. Ficar ali, no “batidão” do dia a dia da igreja, é mais cômodo. Afinal, qual a diferença entre cultos num retiro e os eventos dominicais na igreja?
            Vejo pelo menos, três diferenças:
            Primeiro, o ato de retirar-se. Quando decidimos que  estaremos focados em Deus, sua palavra e sua família de fé, nos colocamos num local espiritual adequado para que seja dado um forte impulso em nossa jornada espiritual.
            Em segundo lugar o evento está de acordo com o anseio de Deus em ser buscado com exclusividade (Mt 4:10) e intensamente (Jr 29:13).
            Além do mais, num retiro temos tempo de sobra para meditar no que ouvimos, orar com tranqüilidade e promover acerto e reconciliação com irmãos, o que num culto dominical de duas horas (no máximo), é impraticável.
            Em fim, faço um apelo para o bom senso e o retorno ao que nos foi tão importante no passado próximo. Afinal, quem não está precisando desacelerar, deixar o computador ou a TV digital de “trocentos” canais para pensar na eternidade?
            Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da Casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade” (Salmo 84:10).
            Ou seja: não há substitutos para um bom retiro espiritual.