terça-feira, 27 de novembro de 2012

Metodistas fecham o cerco contra a teologia da prosperidade


O “Expositor Cristão”, órgão oficial da Igreja Metodista do Brasil, chama a atenção da liderança denominacional, na edição de agosto de 2012, para o que o jornal diz ser “distorções contemporâneas”.
 
Paulo de Tarso Lockmann, bispo da Primeira Região Eclesiástica, afirma: “Hoje, há tentativas de transformar a fé cristã numa religião de negação do sofrimento, de exaltação, de prazer e de prosperidade. Mas o cristianismo, embora considere alegria, prazer e prosperidade frutos da vida cristã, não tem vergonha da cruz. Pelo contrário, não foge da cruz, mas a assume a cada dia.”
 
Pastores e pastoras “sentem-se pressionados a adotar prédicas contrárias à tradição metodista [e demais igrejas evangélicas históricas] por entender que podem conquistar mais ‘audiência’, o que resulta numa ‘guerra de concorrência que mais parece comercial do que evangélica’. O pastor Fernando Cezar, da Terceira Região, acrescenta que “há um claro investimento em personalismo e manipulação de sentimentos”. Wesley do Nascimento, da Quarta Região, explica: “Buscamos ferramentas e métodos e nos esquecemos de que quem dá o crescimento à igreja é o próprio Deus”. A triste verdade é que estamos atrás de algo que funcione: “Não estamos interessados no que é certo, mas no que produz resultados; não buscamos princípios, mas vantagens, e as necessidades do mercado determinam a pregação e o estilo de vida dos pastores e pastoras”.
 
O professor do programa de pós-graduação da Universidade Metodista de Piracicaba, Ely Barreto César, aponta para um grave perigo: “Se lemos a Bíblia como consumidores que esperam o tempo todo receber bênçãos pessoais, corremos o sério risco de não enxergar o Deus missionário, interessado na felicidade e salvação de todos por ele criados”. Perde-se a visão do Deus missionário quando procuramos basicamente “os nossos interesses, a nossa salvação pessoal, as bênçãos [a] que julgamos ter direito como seguidores de Jesus” -- acrescenta o professor.
 
O editorial da referida edição do “Expositor Cristão” declara que por causa das “distorções contemporâneas” o ofício pastoral tem sido relacionado com líderes em busca de reconhecimento, aplausos e promoções. Porém, “certamente não são estes a quem o Senhor procura para confiar sua soberana obra”.

Fonte: Revista Ultimato / Edição 339

A Síndrome de Diótrefes

     Para alguns, um mero coadjuvante no cenário da Igreja Primitiva. 
     Para outros, um câncer perigosíssimo.     
     Quem foi Diótrefes, o homem que resistiu João, o apóstolo?


     As opiniões (entre os eruditos) divergem  sobre a posição de Diótrefes na igreja. Uns dizem que ele era um dos líderes, mas  havia usurpado essa posição. Outros asseguram que era um aspirante ao cargo, tendo Gaio e Demétrio como "rivais". Há quem afirme que era influente por ser rico ou mais culto que os demais. Tudo isso são especulações impossíveis de serem provadas. O foco da epístola, porém, é o espírito de rebelião presente nesse homem e o dano que quase causou a igreja (*).
     Síndrome é o conjunto de sintomas que definem uma doença. Esse conjunto de sintomas foi delineado pelo Espírito Santo ao inspirar João a escrever essa carta extraordinária.  Acredito que em todos os lugares e em todas as eras, sempre houve (e haverá), em nossas igrejas, essa síndrome, que vez por outra se manifesta. Por isso Deus, em seu infinito amor, nos deixou registradas essas palavras a fim de nos precavermos e protegermos a igreja dessa influência malsã.
     Os sintomas da síndrome são: anseio por cargos e posição de visibilidade, resistência a autoridade espiritual, dificuldade em estabelecer limites de respeito, insatisfação e intensão de causar prejuízo a comunhão dos fiéis, ou seja, a famosa formação de "panelinhas" (vide III João 9 à 11). Conhece alguém com esse perfil em sua comunidade? Então cuidado! Diótrefes vive, e está "membrando" em nossas igrejas até os dias de hoje. Convém agir como João recomenda: "se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica" (vs. 10). "Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus"(vs, 11).
     O Senhor te dará entendimento, conservará no seu amor e te concederá discernimento para agir com rigor, na verdade e no amor. Paz.

( * ) I,II e III João, Introdução e Comentário, Edições Vida Nova - John R. W. Stott
    
     

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

31 coisas que não devem ser ditas ao pastor após o sermão de domingo



  1. Uau! Esse foi o melhor cochilo que já dei!
  2. Eu sei que você estava pregando em Mateus, mas eu não pude parar de pensar naquelas locustas de Apocalipse.
  3. Nada do que você disse aplicou-se a mim, mas meu companheiro de quarto com certeza precisa ouvir o que você disse.
  4. Eu amei aquela ilustração – eu não tinha ideia do que você estava ilustrando, mas realmente amei.
  5. Você já ouviu a mensagem de John Piper sobre o mesmo texto? Cara, é boa.
  6. Eu realmente gostei dos primeiros cinco minutos de sua mensagem, mas tive que sair para fumar um pouco.
  7. Eu acho que você queria dizer: “Pai Abraão, manda a Lázaro, que toque a ponta do seu dedo e me refresque a língua”, mas você disse: “Pai Abraão, manda a Lázaro que coloque sua língua em minha boca”. (eu realmente disse isso uma vez acidentalmente)
  8. Sabe o que teria deixado a mensagem melhor? Se você tivesse usado algum texto da Escritura.
  9. Eu gosto de vir a esta igreja porque o louvor é excelente. As mensagens são boas também.
  10. Cara, essa mensagem foi profunda – você se importaria de explicar para mim?
  11. Você sabia que você disse “hã..” 93 vezes durante sua mensagem? Eu sei porque estava contando.
  12. Eu acho que você queria dizer “hermeticamente” fechado em vez de “hermeneuticamente” fechado, não? (eu disse isso na semana passada).
  13. Olha aqui um desenho engraçado de você que eu fiz enquanto você estava pregando.
  14. A mensagem foi fantástica! Era sobre o que mesmo?
  15. Obrigado por se esforçar tanto na mensagem. Eu sei que pregar não é algo muito agradável para você, mas obrigado por nos servir.
  16. Você já pensou em fazer alguma coisa além de pregar para viver?
  17. Você não teve muito tempo de preparar essa semana, né?
  18. Eu não ligo para o que meu marido disse, eu gostei da mensagem.
  19. Você tem alguém para revisar suas anotações antes de pregar?
  20. Essa mensagem foi fantástica. Especialmente, por ser tão curta.
  21. Não tenho certeza se fazer um rap durante a mensagem inteira funcionou.
  22. Você já pensou em fazer um curso online de pregação?
  23. Desculpe por não tirar meu bebê da sala durante sua mensagem. Os gritos dela te distraíram?
  24. Ei, quer saber? Todos nós falhamos de vez em quando.
  25. Estou realmente feliz que você deixa a gente beber café enquanto está pregando.
  26. Você já fez algum daqueles testes de dons espirituais?
  27. Acho que sei por que tantas pessoas estão deixando nossa igreja atualmente.
  28. Eu realmente estava pensando em ouvir outro pastor falar hoje de manhã, mas você se saiu bem.
  29. Obrigado por terminar tão rápido. Eu estava achando que perderia o jogo do Botafogo.
  30. Caso você faça essa mensagem de novo, acho que eu deixaria de fora a parte sobre você soltar flatulência.
  31. Obrigado por não nos condenar durante a mensagem toda, como você normalmente faz.
Mark Altrogge

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/11/31coisas-que-nao-devem-ser-ditas-ao.html#ixzz2CrvOBA1A
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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Ministérios Fracassados

     Acredito piamente nessa urgente mensagem a líderes cristãos de um modo geral.
     Louvo a Deus por esse maravilhosa iniciativa.
     Assista até o fim, em oração.

Deus te abençoe.

Pr. Sérgio Marcos


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Sua igreja talvez não seja uma igreja se...

Por Jared C. Wilson

Um pastor de louvor e adoração visitou uma igreja local esses dias, uma pela qual até tenho certo respeito. Ele disse que não ouviu o nome de Jesus na mensagem. Já sabemos que muito do que se passa por evangelicalismo tem pouquíssimo, se é que tem, evangelho. É possível que muito do que se passa por “igreja”… não seja uma?
Aqui vão alguns sinais de que sua igreja talvez não seja realmente uma igreja.
Sua igreja talvez não seja uma igreja se…
- Seu pastor raramente fala sobre Jesus. (Essa é fácil).
- Seu pastor fala sobre Jesus, mas somente no estilo “siga seu exemplo”. (Você poderia ser um Mórmon ou mesmo muçulmano e pregar desse jeito).
- As músicas de “adoração” são mais sobre como você se sente e o que você pode fazer, em oposição a quem Deus é e o que Ele fez.
- A extensão do envolvimento de quase todos na igreja está limitada ao culto semanal.
- Seu pastor não pastoreia as pessoas cara a cara, mas gerencia “sistemas” em seu escritório, 40 horas por semana.
- Alguns desses sistemas são projetados para que o pastor interaja com o menor número de pessoas possível.
- Você não se lembra da última vez que participou da Ceia do Senhor.
- Muito do planejamento e foco na organização gira em torno de fazer um culto sensacional.
- Você nunca ouve a palavra “pecado” por lá.
- Você ouve a palavra “pecado”, mas apenas brevemente ou redefinida como “falhas”.
- Você não se lembra a última vez que ouviu o nome de Jesus em uma mensagem.
- A mensagem de Páscoa não é sobre a ressurreição, mas “novas oportunidades” na sua vida ou virar uma nova página.
- Em feriados patrióticos, a mensagem é sobre quão grande nosso país é.
- Nos outros fins de semana, a mensagem é sobre quão grande você é.
- Há mais vídeos que orações.
- Pessoas não cantam durante o culto de “adoração”, mas assistem.
- As responsabilidades principais do pastor são coisas estranhas à Escritura.
- Existe mais dinheiro investido em propaganda que em missões.
- A maioria dos pequenos grupos gira em torno de esportes ou lazer, e não estudo ou serviço.
- Você sempre se sente confortável lá.
- Ser membro da igreja parece apenas um sistema de recrutamento de voluntários.
- Você só encontra outras pessoas da igreja nos cultos de domingo.
Se sua igreja parece com uma ou mais dessas coisas, talvez seja uma torcida espiritual, um teatro religioso, um clube social cristão, ou alguma coisa totalmente diferente, mas, provavelmente, biblicamente falando, não é uma reunião da igreja bíblica.
(Extraído de Pulpito Cristão)