quarta-feira, 14 de março de 2012

Desista o quanto antes...

...de tentar comparar-se com este ou aquele colega de ministério. Isso só te levará para baixo. Não tente imitar ou perseguir o perfil de qualquer pessoa que não seja JESUS. Ele é seu padrão. Jamais se esqueça.
     Desista o quanto antes de procurar o sucesso baseando-se em sua performance. É tolice. Basta olhar os bem sucedidos segundo Deus e se surpreenderá. Estêvão morreu apedrejado e é considerado o pregador de um sermão só. Mas quem duvida que foi um sucesso? Assistindo seu martírio estava Saulo, o homem que virou o mundo antigo de pernas para o ar. 
     Desista o quanto antes de passar a imagem de que tem tudo sob controle. As pessoas são mais inteligentes do que imagina nossa vã compreensão. Elas "captam vibrações extra sensoriais" que denunciam nossa presunção e esperarão, de camarote, nosso desmanche. 
     Desista o quanto antes de bancar o "superman". Você não é melhor do que a pior de suas ovelhas. Dentro de você mora alguém que Paulo muito bem chamou de "miserável homem". Palavras mágicas que nos ajudam a aliviar o stress do ministério são: "não sei", "ore por mim", "errei", "preciso de sua ajuda", "perdoe-me", etc.
     Desista o quanto antes de se colocar como modelo. Mesmo que você seja um homem de bem, honrado e temente a Deus, há alguém melhor para o papel: Cristo. Deixe que as pessoas ultrapassem você em santidade e unção. Não seja uma tampa. Seja um canal.
     Por fim, desista de perseguir ideais mundanos como "ter um rol de membros grande", ou um prédio bonito, ou várias congregações, ou um título de mestrado. Você pode até desejar e obter isso, mas que seu ideal seja CRISTO: ser parecido com Cristo, satisfazer-se em Cristo e buscar a glória de Cristo.
    "...todas as outras coisas perdem o valor quando comparadas com o ganho inestimável de conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor. Eu pus de lado tudo o mais, achando que valia menos do que nada, a fim de que possa ter a Cristo,  e tornar-me um com Ele"(Fil 3:8 - VIVA)
      Então, desista já.

sábado, 3 de março de 2012

Culto da Unidade.


     O culto da unidade já tem mais de dois anos e tem sido um fator abençoador na unidade da Igreja de Cristo em Santa Rita do Passa Quatro.
     Pastores perderam o receio de se aproximarem e viverem como amigos, para empenhar esforços para que as diferenças seja vencidas pelo amor.
     Voce está cordialmente convidado para se juntar a nós nesta empreitada. Estamos unidos em prol de um legítimo avivamento espiritual.
    
     Junte-se a nós nessa obra da graça.

Pastor livre da sentença de morte no Irã.

O caso do pastor Yousef Nadarkhani, 34 anos, foi levado à Assembleia Geral de Assuntos Sociais da ONU. Ele foi condenado a pena de morte pelo governo do Irã, em setembro deste ano, com a acusação de ter abandonado a religião islâmica. A acusação é devido a conversão de Yousef ao Cristianismo, quando ele tinha 19 anos de idade.
O representante do “Comitê de Assuntos Humanitários”, Ahmed Shaheed, pediu ao Governo do Irã que libertasse o pastor: “Estamos particularmente perturbados por uma recente decisão do Supremo Tribunal (do Irã) de ter sustentado uma sentença de morte para Yousef Nadarkhani, um pastor protestante que supostamente nasceu de pais muçulmanos, mas se converteu”. O pastor foi detido em 2009, quando tentava registrar a sua igreja na cidade. A Embaixada do Irã no Brasil informou que o pastor Yousef Nadarkhani está livre da sentença de morte, mas continua preso.

Sua primeira condenação à morte aconteceu em 2010, mas a Suprema Corte do Irã interveio e conseguiu adiar a sentença. Ao ser revisto, o processo resultou na mesma condenação ao fim do sexto dia de audiência. O pastor pode ser solto caso se converta, mas ele se recusa a negar a sua fé.
Apesar da Embaixada do Irã ter anunciado que ele está livre da pena de morte, o seu futuro é incerto. O Centro Americano de Lei e Justiça, ACLJ, informou recentemente que o Serviço Secreto do Irã estaria oferecendo livros e folhetos muçulmanos ao pastor, mas suspeita-se que a intenção não seja apenas de tentar convertê-lo, mas de fazer com que ele ofenda o Islamismo, para ter provas de que ele desrespeitou a religião oficial do país e executar a pena de morte.
Outro caso de cristão executado por questões religiosas no Irã que teve repercussão mundial foi o do pastor da Assembleia de Deus, Hossein Soodmand, em 1990. O informativo de 2010 de Liberdade Religiosa no Mundo afirma que cerca de 350 milhões de cristãos sofrem perseguição ou discriminação, e 200 milhões destes correm risco de morte.
Fonte: missões portas abertas é pulpito cristão.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Dom Robinson Cavalcanti - uma perda significativa no meio evangélico em nosso país.

Morreu neste domingo dia 26 assassinado pelo filho adotivo, o bispo da Igreja Anglicana em Recife Robinson Cavalcanti. A sua esposa também morreu neste crime bárbaro.
A noticia foi divulgada nesta madrugada no site oficial da Igreja Anglicana Diocese do Recife. Naquele momento, ainda não se dispunham de detalhes, apenas se informava que o crime ocorreu neste domingo 26/02/2012 por volta das 22h na residência do casal na cidade de Olinda – Pernambuco.
As 08:10h desta segunda-feira, o Diário de Pernambuco (com informações do repórter Eduardo Araújo da TV Clube) informou que, de acordo com a policia, o autor do crime é o próprio filho adotivo do casal Eduardo Olímpio Cotias Cavalcante, de 29 anos. O rapaz morava nos Estados Unidos desde os 16 anos de idade e teria voltado ao Brasil há cerca de 15 dias depois de ter sido preso no estrangeiro várias vezes por envolvimento com drogas e outros delitos. (fonte: púlpito cristão)

Robinson foi um desbravador em searas que muitos temiam navegar: política, sexualidade, inserção político-partidária, participação sindical, política e vida acadêmica, política eclesiástica… Ele tinha uma dedicação e desprendimento invejáveis. Estava presente e participava. Até bem recentemente era para ele uma obrigação a participação para além do tempo da sua fala em eventos que ia como preletor. Gostava de estar presente, de ouvir e perceber as outras vozes. Era muito centrado nele e no que defendia, mas tinha, no mínimo, a curiosidade do cientista social em relação ao outro. E, acima de tudo, tinha a sensibilidade — como excelente orador — de efetivamente interagir com os seus ouvintes.
Nos últimos anos, como Bispo, sua agenda e obrigações eram maiores e com isso ficava menos tempo do que gostaria nos eventos. Nunca sem manifestar sua insatisfação em “ter que sair”. No tempo que ficava, era comum vê-lo conversando e interagindo com todos. Seja nas filas, nas mesas, nos corredores. Esse ethos que a ABU lhe conferiu, da importância da relação e do encontro, ele teimava em não abrir mão. Não era uma estrela distante ou um preletor especial; era bom de papo, acessível e sempre disposto ao encontro; isso mesmo com as vestes litúrgicas que orgulhosamente utilizava, acompanhadas de engraçadas explicações que apresentava para justificá-las.
Lembro desse Robinson que foi um dos primeiros evangélicos a ter uma militância acadêmica nas Ciências Sociais e a interagir sua fé com uma postura crítica e propositiva para a Universidade brasileira. Robinson foi professor, membro dos colegiados superiores, coordenador de pós-graduação stricto sensu e Diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFPE. Uma importante referência para alguns professores e professoras que hoje navegam na seara das Ciências Sociais das universidades brasileiras.
(fonte: pavablog)

Conheci pessoalmente o irmão Robinson quando eu cursava a FTBSP, no bairro de Perdizes, em São Paulo, na década de 1980, em virtude de uma palestra que proferiu aos alunos. Sua inteligência, sabedoria e poder de comunicação são impressionantes. Ultimamente venho apreciado, e muito, seus artigos na revista Ultimato - www.ultimato.com.br - e lamento muito sua partida num momento em que a igreja carecia de suas lúcidas considerações sobre o movimento evangélico no país.

Sérgio Marcos