Billy Graham foi um homem do seu tempo, profundo conhecedor da sociedade à quem ministrava. Soube, como poucos, atrair multidões com o Evangelho puro e simples, sem apelos de marketing, sem a "teologia" da prosperidade, sem promessas de cura e libertação.As pessoas iam ouvi-lo devido ao testemunho de vidas transformadas. Iam porque necessitavam de paz, conforto e segurança que só podem ser encontrados em Jesus. Havia em Billy Graham um compromisso com a Palavra de Deus: a Bíblia.
Billy Graham não tinha nenhum pudor em denunciar os pecados de sua geração, apontando para cada um deles como a causa única do infortúnio e miséria espirituais em que estavam atolados. Billy Graham não se envergonhava do Evangelho todo e o pregou integralmente.
Ao se dirigir a uma certa localidade, região ou país, estudava a cultura, os hábitos e os pecados nacionais para não poupar, de modo algum, o confronto com suas consciências endurecidas. Apresentava Jesus Cristo como o único e todo suficiente Salvador e Senhor. Billy Graham teve a compaixão e a humildade de entender as diferenças culturais e adequou a comunicação do Evangelho sem prejudicar a essência do Evangelho.
Uma das razões de suas enormes audiências é que Billy Graham dispunha de delegados em várias denominações. Ele foi um ministro que cria na unidade da Igreja como a maior força espiritual de uma localidade. Suas cruzadas eram cuidadosamente planejadas e contavam com a parceria das igrejas evangélicas da região. Este trabalho em conjunto foi coroado de êxito e o Espírito Santo se manifestava com poder em converter pessoas onde o povo de Deus estava em união, ordenando ali a sua bênção. Billy Graham reconheceu o poder que havia na unidade do Corpo de Cristo, Sua Igreja.
Billy Graham poderia ser considerado um apóstolo em sua geração, pois muitos convertidos tornaram-se pastores de renome, missionários, mestres da Bíblia e escritores prolíficos. Billy Graham teve o cuidado de ser relevante ser ser tolerante com o pecado; de ser firme sem perder a ternura; de ser autêntico sem perder a criatividade; de aproveitar as oportunidades sem ser oportunista.
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